As cotações do açúcar em Nova Iorque (n11) e Londres (n5) registaram uma grande volatilidade devido a várias razões. Em primeiro lugar, a Índia sofreu uma redução de 20% da sua colheita devido a atrasos e à redução das monções.

Em segundo lugar, a Tailândia também sofreu uma redução de 10% devido a factores climáticos. Além disso, no Brasil, embora se espere uma boa colheita em termos de volume, esta foi atrasada devido a chuvas tardias em regiões como São Paulo e Minas Gerais.

Por outro lado, na Europa também se registou uma redução de cerca de 5% na produção de beterraba. Além disso, a especulação nos futuros também tem sido um factor importante, devido à flutuação do dólar e a factores políticos.

De referir ainda que o prémio de refinação em NY se situa actualmente ao nível de 140,00 dólares por tonelada, o que torna o prémio I 150 muito elevado, ao nível de cerca de 100,00 dólares por tonelada, numa base FOBS. Além disso, a expiração do Maio de NY numa semana e as numerosas rolagens geraram uma volatilidade muito acima do normal.

Neste contexto, o mês de Março (NY n11) registou um aumento significativo de 21,00 USD por tonelada. É importante notar que, embora o momento seja atípico, os factores determinantes são identificáveis.

Assim, aconselha-se os clientes a comprarem apenas a quantidade imediata e a deixarem a fixação de preços para depois de Maio sair do ecrã, fechando as quantidades de Junho apenas em físico.